
No concerto, Marvio, Diniz, Cavalieri e a convidada, Daniela Spielmann, vão tocar choro, jazz e bossa, em composições como Feitiço da Vila (Noel Rosa e Vadico), Flamengo (Bonfiglio de Oliveira), Nazareth na Confraria (Marvio Ciribelli), Beautiful Love (Victor Young), Mergulho (Daniela Spielmann), Apanhei-te Cavaquinho (Ernesto Nazareth), Tico Tico no Fubá (Zequinha de Abreu) e Só Danço Samba (Tom Jobim).
Daniela Spielmann, destaque feminino no saxofone
Uma das poucas mulheres saxofonistas do Brasil, Spielmann começou a tocar o instrumento para poder fazer parte das bandas dos amigos. Com o tempo, acabou largando a faculdade de História para se dedicar exclusivamente a música.
Integrante do grupo de choro "Rabo de Lagartixa", do trio feminino "Mulheres em Pixinguinha" e do grupo instrumental "Sincronia Carioca", a carioca Daniela Spielmann desenvolve ainda um trabalho solo, coroado com o lançamento de um CD no Japão chamado "Brazilian Breath". Sua formação evidencia o choro, mas Daniela também compõe bossa nova, de forma moderna e cheia de novidades. Em seu currículo, também estão shows com Elza Soares, Vítor Santos Orquestra e Kid Moringueira.
O anfitrião, Marvio Ciribelli
A música de Marvio nasce da mistura entre seus vários gêneros. Sempre com improviso e incorporação, elementos, que respondem por seu hibridismo e sua riqueza. Com jeito próprio e inconfundível de tocar, compor e arranjar, o pianista tem passagens internacionais significantes, como por 4 vezes no Montreux Jazz Festival (Suíça) e composições próprias lançadas na Alemanha, Inglaterra e Japão.
No Brasil, a carreira de Marvio Ciribelli tem uma estrada de 20 anos. Tanto apresentando trabalho próprio, quanto acompanhando artistas como Bibi Ferreira, Altay Veloso, Arthur Maia, Nilze Carvalho, Vanessa Rangel, Chamon, Ronaldo do Bandolim, José Tobias, Chico Batera, Michael Carney e Alex Malheiros e Mamão (do grupo Azymuth). “Minha Estação”, disco da cantora carioca Thaís Motta, que foi produzido por Marvio Ciribelli, contou com a participação de Daniela Spielmann.
Instrumentistas de alto gabarito
O baterista Paulo Diniz estudou com Marcio Bahia (do grupo do "bruxo" Hermeto Pascoal) e tocou com artistas como a cantora Denise Pinaud, o saxofonista Raul Mascarenhas, o contrabaixista Dôdo Ferreira, o cantor Marcio Lott, o trombonista Vittor Santos, o baixista Arthur Maia (do grupo de Gilberto Gil), o saxofonista David Wells, e a cantora americana Alma Thomas. Produziu, ainda, as noite de jazz do "Buzin Jazz Club", em Icaraí durante vários anos. A música de Paulo Diniz está em toda a família: Paulo é filho de outro excelente baterista, que também se chama Paulo Diniz e que atuou na década de 60 ao lado de nomes como Johnny Alf, Sarah Vaughan e Rosa Maria; Já seu irmão Ricardo Diniz é cantor da banda Celebrare.
Fábio Cavalieri, bacharel em contrabaixo pela Universidade Estácio de Sá, também estudou com Yuri Poppoff e Antônio Arzolla. Já se apresentou com orquestras como a Sinfônica Brasileira Jovem, a Orquestra da UNI-RIO, UFRJazz Ensemble, Banda Sinfônica da CSN e artistas como Guilherme Arantes, Jane Duboc, Moraes Moreira, Leila Maria e Fred Martins.
Serviço:
Bistrô Mac
End: Praia da Boa Viagem, s/nº. Subsolo do Museu de Arte Contemporânea de Niterói - MAC
Telefone: (21) 2629-1416
Ingresso: R$ 15,00
Um comentário:
Eu acabei de conhecer a excelente saxofonista Daniela Spielmann. Foi incrível!
Passando por acaso por um quiosque da Lagoa ouvi um saxofone tocando chorinho de forma fenomenal. Como sou saxofonista e toco choro sentei no quiosque e fiquei para apreciar o show. Em um intervalo fui conversar com a saxofonista. Simpática, super acessível, falou de partes técnicas do saxofone dela (que boquilha ela usava, uma Bari 68, igual a que eu uso). Ela perguntou meu nome, quando ela disse o dela fiquei MARAVILHADO!!!! Uma saxofonista genial, uma das minhas grandes inspirações no saxofone no choro, de quem tenho diversos CDs... é uma pessoa humilde, simpática e super acessível!
Para vocês verem... genialidade e humildade andam juntos! Conheci pessoalmente o Carlos Malta e o Ziraldo, os dois também gênios, os dois também boa gente!
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