Livro e debate abordam escravidão na Guanabara

A Editora da Universidade Federal Fluminense lança, no dia 6 de julho, às 18h, o livro “Escravidão africana no Recôncavo da Guanabara (séculos XVII – XIX)”, no Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos (Rua Pedro Ernesto 32/34, Gamboa. Rio de Janeiro). Antes, às 15h, será realizado debate com a participação dos pesquisadores que colaboraram com a coletânea, organizada por Mariza de Carvalho Soares e Nielson Rosa Bezerra. A entrada é franca.

Organizada em duas partes, a obra apresenta cinco artigos agrupados sob o tema “A escravidão como experiência coletiva”, nos quais são abordados assuntos como a organização familiar escrava, as milícias de cor, os usos e práticas da moradia e os mundos do trabalho no Rio de Janeiro. Com o tema “A escravidão como negócio”, a segunda parte do livro traz trabalhos sobre a pesca da baleia na capitania do Rio de Janeiro, o mercado do Valongo, o comércio ambulante e a rota comercial entre a província e a Baía de Biafra, na África.